noticias531 Seja bem vindo ao nosso site Café Com Notícias!

Região

Com Lula e Motta, João Campos assume presidência do PSB em evento em Brasília

Publicada em 02/06/2025 às 10:06h

Café Com Notícias


Compartilhe
Compartilhar a noticia Com Lula e Motta, João Campos assume presidência do PSB em evento em Brasília  Compartilhar a noticia Com Lula e Motta, João Campos assume presidência do PSB em evento em Brasília  Compartilhar a noticia Com Lula e Motta, João Campos assume presidência do PSB em evento em Brasília

Link da Notícia:

Com Lula e Motta, João Campos assume presidência do PSB em evento em Brasília

Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o prefeito de Recife, João Campos, assumiu a presidência do PSB neste domingo (1º), durante convenção nacional do partido neste fim de semana, em Brasília.

 

Além de Lula, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, que é vice-líder do partido, também participaram da solenidade.

 

João Campos tem 31 anos e é prefeito de Recife pelo segundo mandato consecutivo. Ele é filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto do ex-governador Miguel Arraes, ambos já falecidos.

 

Assumindo a presidência do PSB, Campos dá sequência ao histórico familiar na legenda, que já foi comandado pelo seu pai e bisavô.

 

Durante o discurso, ele sinalizou que o partido defende a manutenção da aliança entre Alckmin e Lula para as eleições de 2026.

 

“[A aliança Lula-Alckmin] aconteceu por força da democracia e por imposição das circunstâncias que o nosso país precisava. E foi uma grata construção, porque Alckmin virou um grande companheiro de partido, um grande vice-presidente”, disse.

“A nossa expectativa, e o que o partido vai defender, é a manutenção desta aliança de Lula e Alckmin para presidente e vice-presidente da República em 2026. Essa é a visão que o partido tem, essa é a construção que a gente vai trabalhar”, prosseguiu.

 

Na fala, o presidente do PSB também agradeceu a presença de Lula, e ressaltou a proximidade entre os dois partidos.

 

"Quero agradecer aqui ao presidente Lula. A gente sabe, presidente, que para mim é uma honra ser também um poder participar desse momento histórico ao lado do seu partido. Não existe, no nosso mundo democrático, nenhuma liderança viva, autêntica, exercendo um mandato, unindo uma nação e fazendo pelo seu povo do tamanho do presidente Lula", disse.

"O nosso compromisso democrático vai além de eleição em eleição. O PSB foi decisivo para a construção da vitória em 2022 com a aliança de Lula e de Alckmin. Desde a construção da filiação democrática, do bem que foi para gente presidencial, de receber e de acolher o nosso partido, a importância que isso teve para o nosso país", prosseguiu.

 

Relação com o Congresso

Lula também discursou e, na fala, citou a possibilidade de se candidatar à reeleição, em 2026.

 

"Eu tenho dito o seguinte: para que eu seja candidato a reeleição, tem algumas coisas na minha vida. Primeiro, eu tenho que estar 100% de saúde, como eu estou hoje. 100% de saúde. A outra coisa é que eu tenho que nós temos que construir um programa, ou seja, o que a gente quer construir nesse país?", disse.

 

O presidente então falou dos entraves do orçamento público. "Porque se a gente ficar brigando com orçamento todo ano, é muito ruim gente. Todos os governadores, prefeitos e presidentes da República vivem brigando com o orçamento".

 

"A gente faz um orçamento para fazer uma coisa, depois tem que cortar porque o dinheiro é curto, depois tem que cortar porque não tem dinheiro, é um inferno. A gente tem que fazer um programa, o que é que nós queremos entregar para esse país nos próximos anos?", defendeu.

Pressionado pelo Congresso, o petista também cobrou mais atuação dos partidos para as eleições do Congresso, para deputados e senadores.

 

"Companheiros, lembrem-se de uma coisa importante. Em 2026, nós precisamos pensar o seguinte, nós precisamos eleger senadores da República. Porque se esses caras elegerem a maioria dos senadores, eles vão fazer uma muvuca nesse país".

"A gente tem que ter maioria no Senado, porque senão esses caras vão avacalhar com a Suprema Corte", frisou. "Não é que a Suprema Corte seja uma santa, não. É que nós precisamos preservar as instituições que garantem o exercício da democracia nesse país".

 

Durante a fala, o petista também fez afagos ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

 

"Quero cumprimentar nosso querido deputado Hugo Motta. Considero você uma novidade na política brasileira. Independentemente do seu partido, o seu comportamento e sua eleição como presidente da Câmara, é a demonstração que, dentre todas as coisas ruins que nós vivemos, começam acontecer coisas boas. Isso é extremamente importante".

 

Guerra na Faixa de Gaza

Durante o discurso, Lula voltou a condenar os ataques de Israel à Faixa de Gaza, e a expansão dos assentamentos israelenses no território.

 

Segundo o petista, "nem o povo de Israel quer essa guerra" que, segundo ele, se trata de um "genocídio".

 

Durante a fala, ele leu uma nota do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), condenando a expansão dos assentamentos israelenses.

 

"O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados", diz a nota, lida pelo presidente.

 

 

Fonte: Marcela Cunha, g1 — Brasília

Foto: Reprodução/Redes Sociais




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Visitas: 1876167
Usuários Online: 28
Copyright (c) 2025 - Café Com Notícias - Programa Café Com Notícias de segunda à sexta das 7:00 às 8:30 da manhã.